terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ao meu irmão Márlon Araújo da Silva


Por que fostes tão brevemente?
As lembranças de outrora vêm-me como fornalha que atravessa minha alma e corta o peito...
Sinto o peito sangrar e uma mordaça abafa um suplício profundo de grito...
Uma brisa passa suavemente e traz um bálsamo de rosas... É como se estivessem me guiando... Sigo-as. Chego a um jardim de girassóis... Há uma estreita estrada... Ando vagamente e ouço seu riso ao longe... Continuo seguindo e seu riso está casa vez mais próximo...
Vejo-te tão só... Tão distante!!! Quero me aproximar, mas você parece não querer...
Os dias após sua ida já não são como antes
Não os vejo com o mesmo apreço
São meras horas que devem ser cumpridas
É como se eu vivesse sem viver
É como se eu andasse sem andar
É como se eu risse sem rir
É como vegetar e esperar a hora de nosso encontro chegar

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