terça-feira, 30 de abril de 2013

O MUNDO NOS ESPERA


Venha, mas venha despido de qualquer preconceito ou pensamentos inconstantes

Venha! Mas Venha de corpo e alma...

Com a mente aberta para o mundo e para si mesmo

Venha, mas venha de verdade... disposto a desvendar meus mistérios...

Não demore que este mundo nos espera e a vida está curta demais para tão longo amor...

SOLIDÃO


Fostes por vontade própria. Nem sequer pensastes em mim. Deixou-me enclausurada a uma prisão da qual a única saída estava em minhas perdidas ilusões. Deixou-me sem sequer olhar para trás. Talvez se olhasse não iria.

Por onde andas agora? Será que estás a olhar a lua coberta por entre nuvens crepúsculas? Será que estás a dividir um riso ou um afago com alguma alma perdida buscando a redenção? Porventura pensas em mim em momentos vazios e silenciosos?


Certa vez, um estranho parou-me na rua e me olhou com olhos de quem sabe e conhece. Afirmou com palavras decididas, aparentando loucura consciente, disse: “Cuide para não vacilar. Algumas vezes temos uma única chance de fazer algo bom em toda a nossa vida. O amor verdadeiro pode aparecer uma única vez. Vigia-o para que quando chegar você não o mande embora, nem tampouco o faça cair em esquecimento.” Hoje entendo e sei bem o que ele quis dizer. Entendo como ninguém a angústia gritante em seus olhos ao expelir estas palavras.

sábado, 6 de abril de 2013

Hoje, assistindo o programa da Xuxa ouvi a música Lua de Cristal em uma homenagem aos seus 50 anos. De alguma forma esta canção me remeteu a um passado muito próximo. Lembrei de uma garotinha que sonhava e que acreditava que todos os seus sonhos se realizariam. Ela vinha de uma família humilde, mas cheia de amor. Sempre admirou sua mãe que não media esforços para os proteger. Esta garotinha sempre confiou nela mesma e desde pequena aprendeu que teria de lutar para mudar a realidade que para ela não passava de um conto de fadas em construção e que o desfecho seria o “ Feliz Para Sempre.” O que esta pequena mais gostava era de escrever e sempre acreditou que um dia escreveria um livro. Ela cresceu e assim como planejou foi conquistando o que mais queria. Terminou os estudos, passou na faculdade. E foi aí que o seu conto de fadas começou a desandar. Aos poucos ela teve de aprender a dar adeus inesperadamente a pessoas que ela mais amava. Primeiro foi seu pai, homem guerreiro, trabalhador, porém sofria com problema de alcoolismo. A menina sofreu muito e teve que aprender aos dezessete anos a conviver com uma dor inacabável para o resto da vida. Sete anos depois foi a vez de seu irmão, garoto perseverante, que amava viver, mas que caiu nas garras de dragões e a menina não conseguiu salvá-lo, pois estes dragões eram diferentes dos outros que ela estava acostumada a vencer. Estes vinham munidos do poder de se passar por pessoas do bem. E assim enganaram a família da menina e acabaram levando seu irmão perfeito. Hoje, a garotinha virou uma mulher. Ela anda um pouco atormentada, meio confusa. De tanta dor contraiu uma doença na alma. Ela convive com as dores de seu passado, porém tenta derrubar dragões maiores do que os que derrubaram seu irmão. Agora o alvo é a menina-mulher. Ela sabe que tem um grande desafio pela frente. Compreende que a batalha não será fácil. A cada dia procura reunir forças para derrubá-los, mas o que a move é a fé e a esperança de que este conto, que já deixou de ser de fadas, terá um final feliz.